04/05/2009

O Brasil de contrastes

É engraçado, parece às vezes que a “Mãe Natureza” quer testar os limites humanos, para saber até onde vão. Enquanto em um canto do país as cidades estão sendo inundadas pelas fortes chuvas, do outro a seca e o racionamento de água predomina. Quando fala você assim você geralmente pensa que a cheia está sendo no Sul do país e a falta d’água na região Nordeste. Pois é exatamente o contrario.

As chuvas estão castigando toda a região Norte e o Nordeste do Brasil. No Amazonas, a cheia do Rio Negro já atingiu mais de três mil famílias. A previsão é de mais chuvas no estado, talvez as mais fortes dos últimos anos.

Hoje, o nível do Rio Poti, em Teresina subiu 14 metros e acabou deixando boa parte da cidade debaixo de água. Desta vez os mais afetados não foram só os ribeirinhos, foi toda a cidade. O trânsito ficou um caos e um dos shoppings da cidade teve que ser interditado pro causa da ameaça de entrar água.

O governador Wellington Dias (PT) decretou situação de emergência, em todo o estado, por causa das enchentes. Ele requisitou a presença de militares para ajudar às vitimas das chuvas em Teresina.

O secretário de Defesa Civil do Estado, Fernando Monteiro, disse ao em entrevista que as pessoas atingidas pelas cheias do rio estão recebendo todo apoio. "Os desabrigados estão sendo levados para casas de 'famílias acolhedoras', que recebem um valor simbólico de cada prefeitura para abrigar as vítimas da chuva, além de cestas de alimentos, roupas, colchões, cobertores e medicamentos para os que estão em abrigos improvisados".



Enquanto isso, na outra ponta do país...

Seca prejudica área rural do Sul

No Rio Grande do Sul, o problema é a seca. Ao todo, 107 municípios estão em situação de emergência por causa da seca. Chove no estado, mas não é o suficiente para amenizar a situação. A seca já dura três meses e atinge cerca de 500 mil gaúchos. Os prejuízos são ainda maiores para que vive em áreas rurais. Em algumas propriedades, a produção de leite caiu 70%, açudes secaram. As perdas nas lavouras de soja chegam a 40%. No milho, 50%, dependendo no município. As pessoas atingidas pela seca estão fazendo racionamento de água com uma espécie de revezamento, metade do dia, parte da população fica com água enquanto a outra não, na outra metade do dia a situação inverte.

No noroeste do estado, cidades recebem água do Rio Uruguai.


2 comentários:

Unknown disse...

É isso aí!Temos que nos preocupar com a situação crítica que estamos vivendo!Parabéns...Bjooooo!

Unknown disse...

Temos que, na verdade, passarmos a acreditar literalmente que nós somos os culpados da mudança climática do mundo. E temos que começar a nos condicionarmos para uma verdadeira educação ambiental. *Adorei a matéria! Beijos!!!