
O Dia Nacional Contra o Abuso e a Exploração Sexual Infanto-juvenil vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.
O dia 18 de maio foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil, organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia. Foi nesse encontro que surgiu a idéia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
De autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000, com vetos parciais.
Foram vetados o parágrafo que atribuía aos governos federal e estadual a coordenação das ações e o artigo 2º, que previa a alocação de recursos orçamentários para custear as despesas decorrentes do Dia Nacional.
Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil
Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O CASO ARACELI
Araceli Cabrera Sanches estava na escola para mais um dia de aula quando na saida foi abordada por Paulo Helal e Dante de Bríto Michelini. Eles eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos.
Paulo e "Dantinho" tinham o costume de drogar e violentar garotas durante suas festas. Eles lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer as portas das escolas capixabas a procura de novas vitimas.
No dia 18 de maio de 1973, os dois acusados encontraram Araceli, com oito anos de idade, saindo da escola. Paulo e Dantinho seqüestraram a menina, drogaram-na e levaram para mais uma de suas festinhas. A menina foi estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.
Alguns dias depois a menina foi encontrada totalmente desfigurada em uma movimentada rua da cidade de Vitoria. Na época muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe, viciada em cocaína, foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.
Paulo e "Dantinho" tinham o costume de drogar e violentar garotas durante suas festas. Eles lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer as portas das escolas capixabas a procura de novas vitimas.
No dia 18 de maio de 1973, os dois acusados encontraram Araceli, com oito anos de idade, saindo da escola. Paulo e Dantinho seqüestraram a menina, drogaram-na e levaram para mais uma de suas festinhas. A menina foi estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba.
Alguns dias depois a menina foi encontrada totalmente desfigurada em uma movimentada rua da cidade de Vitoria. Na época muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe, viciada em cocaína, foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.
Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta.
Com informações da cedeca.org
Um comentário:
Fernandinha, aqui em Teresina só o que tem é velho tarado pegando menininha. Aliás, não lembra das histórias que ouvíamos na sala de aula, sobre o Amadeu, dizendo que ele era pedófilo? Os moralistas do Piauí são os mais hipócritas, criminosos. Beijos.
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